Tá Todo Mundo Sozinho Junto!

Tudo Junto e Misturado!!!

Parece brincadeira, mas a ambigüidade da frase acima se mostra factível em vários momentos do quotidiano. Chego a pensar em nomear como ET, os possuidores de certas características e qualidades interessantes e muito próprias, identificáveis em raras pessoas.

Que qualidades são essas? Sobretudo o desprendimento dos modismos promovidos pela macro-mídia, que usa de todos os recursos áudio visuais para implantar o consumo de seus produtos artístico-culturais, criando ávidos seguidores para essas tendências momentâneas e volúveis que nunca se solidificam.

Por que ET? Apesar da carga genética ser a mesma, o que define se tratar da mesma espécie terrena, os costumes e tradições tão distintas podem sugerir tal discrepância na sensibilidade e na forma de agir que as reações e atitudes variam tanto, a ponto de parecer se tratar de outro gênero.

Funkeira... rs...

Por exemplo: Alguém que só ouve Funk do Tigrão e age de acordo com os costumes deste estilo, na vestimenta, linguajar e conduta, se comparado a uma pessoa que consome literatura biográfica de grandes mestres da arte e da cultura, ouvinte e apreciador de divas como Billie Holiday e Edith Piaf teriam a mesma semelhança entre um marciano e um plutoniano. Bom caso para um episódio de Star Trek.

Sem bula e às vezes também sem lenço e sem documento, fica muito difícil identificar esses seres estrelares no meio dos comuns e não havendo eventos interessantes e exclusivos para seus gostos espaciais, sua concentração per capita fica extremamente diluída junto à massa, dificultando incrivelmente seu avistamento. Afinal, quem realmente já viu um óvni?

O que falta?

O justo fato que ocorre é que imersos nos eventos de entretenimento popular estão vários seres complexos, que por falta de oportunidade não podem se manifestar como tal e a conseqüência disso é uma espécie de desencontros destes semelhantes que culmina em uniões híbridas, implicando na perda da preciosa carga genética extraterrestre.

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Save the ETs!

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