A óbvia resposta é negativa porque a vogal “a” tem um som e a letra “u” tem outro!
Esse é um dos motivos pelos quais conseguimos identificar o significado da palavra “urubu” e não identificamos o sentido do neologismo “araba”.
Para os críticos mais chatos, aqui estou considerando que a experiência seja feita na língua portuguesa do Brasil e que as supostas pessoas envolvidas não sejam surdas, mudas e cegas.
Mas por que estou abordando isso?!
Para falar de uma artimanha que vem sendo imposta pela mídia e pela classe política a todos os brasileiros!
Do que se trata?!
De uma técnica de adestramento linguístico onde se obrigam as pessoas a falarem de uma forma que não coincidem com o que elas percebem através dos seus órgãos sensoriais: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Como assim?!
É simples: Imagine que a vogal “a” quisesse ter o som da letra “u” devido ao seu simples querer.
Esse simples desejo, mudaria a visão ou audição das pessoas e elas passariam a ver e ouvir um “u” quando o “a”surgisse?
Descrito assim pode parecer óbvio, mas ocorre que ao se mudar a linguagem sobre os fatos, também se mudam as compreensões sobre eles e essa é a engenharia psicológica que vem sendo aplicada em larga escala no Brasil.
Percebam como toda essa terminologia politicamente correta vem alterando a nossa forma de falar e por consequência a forma de agir e por fim a nossa própria legislação. Trata-se uma espécie de Programação Neolinguística nacional.
Toda vez que abordo esse temo lembro-me da famosa frase de Vinícius de Moraes: “Desculpem-me as feias, mas beleza é fundamental.” Nesse sentido fico pensando se hoje em dia ele não seria apedrejado por dizer isso.
Sugiro que pesquisem os termos “politicamente corretos” na Internet e vejam como podemos ser fiscalizados e sofrer perseguições somente por nos identificarmos (ou não) com essa forma proposta. É facilmente identificável quem é do clubinho ou não, pelo simples modo de se falar.
Nas áreas cultural e acadêmica isso é muito forte porque nelas existem muitas pessoas que foram profundamente contaminadas por essas terminologias e são convictas de que a fala denota preconceitos por si só, o que é um erro enorme!
O pior é quando torna-se possível mover processos por conta da forma de falar. É óbvio que ofensas existem, mas não vejo diferença entre chamar alguém de feia ou de privada de beleza… Para mim, se as intensões forem pejorativas, ambas soariam ofensivas e se forem dizeres meramente explicativos, nenhuma seria ofensiva.
Não me conformo como o Brasil foi tão aviltantemente agredido e modificado por todas essas artimanhas linguísticas, psicológicas, sociológicas e políticas e, sinceramente vejo que há muito trabalho pela frente pra desfazer todos os nós desse fio da meada que foi embaraçado de forma extremamente complexa, vil, ardil e severa.
Ainda vão se passar décadas até explicar que focinho de porco não é tomada para todos os equivocados, se é que isso é possível… E alerto para um preceito filosófico que diz que não é possível remover ou apagar um pensamento, a não ser que ele seja substituído, então sugiro muito estudo aos bem intencionados, para saber o que e como tem de ser substituído!
A esquerda vai sair da presidência da república, mas ela está impregnada em todas as demais esferas pessoais e institucionais no Brasil. Alerto que ela ainda é um oponente muito forte!
Que todos tenhamos um ótimo, divertido, instrutivo e revigorante final de semana!