Dia do Músico

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Nossa matéria prima é o som, uma vibração que se propaga de forma mecânica e tridimensional pelos espaços preenchidos por meios materiais (como o ar ou a água).

As fontes sonoras podem ser inúmeras. Vão desde o próprio corpo (ouçam o grupo Barbatuques), como a voz também e diversos instrumentos musicais; indo da percussão, passando pelas cordas, a família dos sopros e até os sintetizadores, teclados e os atuais instrumentos virtuais eletrônicos (que ficam dentro dos celulares e computadores).

Mas também pode sair tudo pronto, direto dos aparelhos de som, como os rádios, ou CDs, DVDs e Blue Rays players, ou mesmo da Internet…

O que importa é que o destino disso tudo é o “ouvido humano”!

Sim, todos os músicos e todo o segmento musical (show business, telecomunicação, indústria e comércio) trabalham para o “seu ouvido”!

Apesar de que a afirmação acima possa ser contrariada pela história do genial maestro, Beethoven, que ficou surdo ao longo da vida e que compôs diversas de suas mais importantes obras primas após ensurdecer… Mas o resto do mundo continua sendo a regra e não a exceção! (risos)

Nesse ano fiquei especialmente feliz pela lembrança que a equipe da “Rede Opinião de TV” teve comigo. Na segunda-feira a produtora Maria Rita Zuliani me ligou convidando para dar uma entrevista para a repórter Gabriela Grigoletto, que iria ao ar no Dia do Músico (terça-feira, 22/11) no “Opinião Jornal”, apresentado pela Talita Carpini.

Nessa entrevista (que pode ser vista nos meus canais: Youtube, Facebook e Instagram) eu disse sobre ter nascido assim, percebendo os sons de uma maneira diferente e lhes dando ou obtendo algum sentido a partir deles. Talvez a música seja isso, sons organizados de uma certa forma,  porque de outra maneira seria apenas barulho… Não é?!

Mas refletindo um pouco mais sobre esse tema, me lembrei de um vídeo do renomado produtor musical carioca, Marcelo Sussekind, que diz o seguinte: “Tirar a música. Não pode tocar música no elevador, no consultório. Seu iPod não vai funcionar. Nada! Nenhuma rádio. Você liga a rádio e não tem nada. Só assim as pessoas vão ver o quanto é importante a música. Porque ela tá tão ali, normal… Que você não leva a sério aquela porra. Tá ali, pô… e tal…”

Concordando com a colocação de Marcelo, convido os leitores que pensem em um mundo sem a música, para que possamos identificar melhor a marcante e constante presença que ela tem nas vidas de todas as pessoas. Existe festa sem ela? Casamentos, aniversários, shows… Em New Orleans – USA (a terra do blues e do jazz) até os enterros têm música ao vivo!

Realmente não damos conta do quanto a música está conosco, o tempo todo! Acredito que da mesma forma como não notamos o ar que respiramos… A não ser quando alguma coisa dá errada e fica ruim (nos dois casos).

Mas é isso aí… Desejo a todos os meus amigos e colegas músicos, assim como a todos os amantes da música, que ouçamos ainda mais da arte dos sons e que possamos desfrutar de todos os diversos sentimentos que ela pode nos dar! Viva a música!

Mais uma vez me despeço desejando a todos um ótimo, divertido, revigorante e muito musical final de semana!


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