Sabe quando a gente tem que fazer uma viagem e procura se cercar de todas as precauções para que tudo dê certo? Só que a vida parece ser expert em fazer com que as coisas saiam diferente do planejado, não é mesmo?!
Tangendo a política, basta perguntar para o Lula ou para a Dilma se eles planejaram ou previram que estariam na cadeira dos réus do Senado Federal, tendo a continuidade deste mandato julgado e certamente sendo impedidos de terminarem esse governo conjunto…
Deixando a dispersão e voltando à viagem: Há mais ou menos 2 meses fechei 2 shows para fazer no Rio de Janeiro, ao lado da Cozinha Etílica, composta por Cláudio Bedran no contrabaixo e Pedro Strasser na bateria, ambos componentes da banda Blues Etílicos.
Na oportunidade fui informado que um dos locais dos shows possuía amplificadores para guitarra e o outro não, o que deu o pontapé para uma série de providências…
Imediatamente liguei para a Cia Aérea com a qual comprei as passagens para perguntar sobre o volume e o peso possíveis de ser embarcados e fui informado que a minha franquia de bagagens permitia até 23kg despachados como malas e mais um volume carregado a bordo, na mão.
Diante disso pensei nos equipamentos que poderia negociar para adquirir um amplificador mais leve, potente e com o melhor som para se enquadrar nisso. Como toco blues/rock, o equipamento que melhor atendeu tais necessidades foi o Fender Deluxe 112 Plues, com 94w RMS e apenas um falante de 12”, pesando apenas 15kg.
Após a aquisição desse aparelho, que apenas existe usado e não foi fácil de achar, veio a necessidade de providenciar um case (estojo) para que ele pudesse ser transportado sem sofrer danos. Os existentes no mercado eram muito pesados e excederiam o limite dos 23kg, ocasionando a cobrança de R$ 23,00 por quilo adicional.
Desta forma tive que encomendar a produção de uma caixa, produzida especificamente para essa finalidade. Com tudo pronto, ainda não me dava por convencido que as coisas dariam certo, apesar de ter seguido à risca todo o informado pelo atendente do 0800 da companhia.
No final de semana anterior à viagem liguei novamente ao call center e fui informado que não poderia mais levar a guitarra como bagagem de mão, mas que o amplificador poderia ir conforme anteriormente dito.
Bom… Chegando ao aeroporto de Viracopos, fui fazer o check in e a guitarra que não poderia ir na mão, foi e o amplificador que poderia ir na bagagem não pôde por conta do ímã do alto falante, um item que nunca foi mencionado nas duas consultas telefônicas.
Como disse, as vezes as planos não ocorrem conforme o planejado e realmente nem tudo é azul nessa, vida!!! (risos) Mas, agradeço imensamente ao blueseiro carioca Maurício Sahady por me emprestar seu amplificador para poder cumprir com meu show!!!
E aí podemos recordar um velho, mas não conhecido ditado impopular: “Quem tem amigos, não morre pagão!”
Desejando a todos um ótimo final de semana, com as coisas acontecendo mais ou menos conforme o esperado, despeço-me novamente sugerindo que ouçam Billy Paul, mais um grande mestre que acaba de deixar esta terrinha de meu Deus…
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