A minha felicidade em pautar novamente um artista é quase indescritível!
Ainda me lembro de quando descobri o trabalho de Marília Bessy, o que aconteceu na época em que o Orkut era a mais popular das redes sociais da Internet e diante dessa memória, pesquisei em meus arquivos pessoais e identifiquei que a primeira publicação que fiz sobre ela ocorreu no dia 08 de abril de 2011, pelo mesmo veículo – Opinião Jornal.
De lá pra cá, Marília veio traçando uma brilhante caminho musical, no qual encontrou excelentes parceiros de alto nível artístico e musical, tais como Ney Matogrosso, Guto Goffi, Arnaldo Brandão, Fernando Magalhães, Big Gilson, Rodrigo Santos, Eduardo Dussek e Fausto Fawcett entre diversos outros nomes de grande peso da música brasileira!
Certamente sua voz forte com pronúncia clara e debochada são predominantemente marcantes em sua veia roqueira, o que só valoriza seu encaixe nesse estilo musical nada comportado e que exige a sincera e verdadeira identificação dos seus intérpretes. Se não, não cola…
Mas isso Marília Bessy tira de letra, porque seus cromossomos guardam o código genético das ovelhas negras, dos que gritam e que na orquestra desafinam (embora ela seja profundamente afinada), por fim; daqueles que andam de olhos abertos percebendo o mundo ao seu redor e sem a enferma passividade tradicional do povo brasileiro (pelo menos até então) grita e expurga os seus fantasmas! Sim, ela grita enquanto canta, mesmo quando o faz chorando baixinho…
Marília Bessy tem três discos lançados, o primeiro leva seu próprio nome e foi lançado de forma independente (sem gravadora), o segundo se chama “Doce Devassa” e saiu pela Warnel e pelo selo Descobertas e, seu mais novo trabalho se chama “Infernynho”.
Ele traz 18 músicas gravadas ao vivo no Teatro Rival, na cidade do Rio de Janeiro e, vem dois formatos: em CD e DVD. Este é seu terceiro álbum e o primeiro que sai em vídeo também, que para tanto; contou com a produção do Canal Brasil e de Rodrigo Faour.
O repertório traz clássicos do rock nacional, músicas inéditas de Marília Bessy e a participação mais do que especial de Ney Matogrosso, que de uma forma musicalmente sensualíssima dividiu o palco com ela fazendo com que realmente o teatro virasse um “inferninho”, cheio de segundas intenções. Bem sabe a Ana Maria! (risos)
Para quem estiver estranhando a participação de Ney Matogrosso num disco de rock, vale salientar que ele foi fundador e vocalista de um dos principais e pioneiros grupos desse estilo no Brasil, o “Secos & Molhados”. Que para mim, está entre os top five desse estilo.
Em entrevista, Marília me disse em primeira mão, ao telefone, que em breve virá para São Paulo fazer o lançamento deste álbum e que já está preparando a produção de um novo disco composto por músicas inéditas, algumas releituras e com novas parcerias, elementos que vão resultar num “caldo” ainda mais picante. Oh Yeah!
Para esse novo trabalho ela promete enormes surpresas e diz ao público que aguarde por grandes novidades, as quais me comprometo a noticiar por aqui e nas minhas redes sociais!
Interessou?! Então segue o site oficial dessa fantástica roqueira brasileira: www.mariliabessy.com.br
Mais uma vez me despeço desejando a todos um ótimo, divertido, revigorante e muito musical final de semana, desta vez ao som apimentado do “Infernynho” de Marília Bessy!
Veja a imagem da página publicada – JPG:
.