Hou, Hou, Hou… Tomem um IOF e CSLL bem grandes pra vocês!!!

Impostos...

Mal começou 2008 e após tantas promessas, compromissos, intenções, enfim… Uma infinidade de verdades absolutas a serem adotadas para esse novo ciclo, a fim de execrar os erros do passado e assumir efetivamente uma infinidade de virtudes pessoais quiméricas (tudo para uma vida melhor) e nosso amado Papai Lula Noel, já decreta de cara aumentos nas alíquotas de dois impostos. Hou, Hou, Hou ou Há, Há, Há !?!

Isso mesmo, haverão aumentos nos preços. E sabem aquela compra parcelada que promovia acesso à maior parte da população desfavorecida aos bens de consumo? Aquela que já cobrava juros absurdos (dobrava, triplicava o valor da mercadoria ao final do pagamento), que era oferecida pelas grandes lojas de departamentos? Ela agora isso vai ficar ainda mais cara.

O nome do vilão é IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e sabe por que? Porque quando você faz um parcelamento na loja, ela por sua vez empresta do banco (a juros menores do que o que te passa), desta forma ganhando sobre o lucro do produto vendido e novamente sobre o juros que você paga para ela. Nesse momento ela vira uma espécie de banco também. Olha que beleza, pro dono da loja é claro!

Bom o certo é que diante da diminuição da arrecadação, o governo não reduziu eficientemente seus gastos e principalmente não otimizou a máquina pública para fazer o mesmo despendendo menos, assim como nós brasileiros fazemos usualmente em nossas casas. Dona Maria, Joana, Thereza, Raimunda, por favor, dêem uma aula de economia pra esse “moço”!

Não vou mais me estender nesse assunto, mas apenas para fechá-lo; o segundo imposto que subiu foi a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que incidirá sobre as instituições financeiras e que por fim repassarão esse aumento para nós (consumidores) pagarmos a conta novamente. 2008 ta prometendo, heim? Rs…

Nas esferas municipais, começa o “Ano Eleitoral”, que é um fenômeno que acontece a cada quatro anos. Nesse período, costumam aparecer para os necessitados: bujões de gás, cestas básicas, bengalas, dentaduras, empregos temporários, muletas, cadeiras de rodas, camisetas, canetas, churrasquinhos e uma infinidade de outros brindes que não vão resolver os problemas de ninguém, mas que iludem muito e acabam por fazer pender a opção de voto de inúmeros eleitores (sobretudo a dos menos instruídos).

Agora minha gente, é hora de botar a cabeça com tranqüilidade no travesseiro e ponderar sob o fiel da balança, o que foi bom e o que foi ruim. Não deixem para ir atrás apenas no momento da campanha, porque lá, o “photoshop” do marketing político poderá deturpar sua percepção e principalmente lembrem-se: Não confundam política de administração pública, com campanha eleitoral!

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