Para quem não frequenta o “mundo do rock”, esse aniversário talvez não esteja tão em evidência, mas acreditem: Essa banda comemora 5 décadas de sua existência!
Outros músicos que também comemoram suas “bodas de ouro” musicais são os da Jovem Guarda, como o “Tremendão – Erasmo Carlos” e o roqueiro “Eduardo Araújo”. Eis o rock se perpetuando e mostrando que distante dos flertes da brevidade das primeiras existências segundo sua filosofia originária (sexo, drogas e rock’n’roll), há quem tenha sobrevivido aos exageros e conseguido passar muito bem! (risos)
Neste hall dos longevos e por vezes descomedidos roqueiros, nenhum grupo poderia estar no topo da lista, que não fosse o The Rolling Stones. Eles quebraram praticamente todas as previsões de términos da banda, bem como sobreviveram “inexplicavelmente” à todas as indicações e prognósticos médicos, o que indica que alguns de seus integrantes já estão até fazendo 2º tempo aqui na “terrinha”!
Mas quebrando ou não as regras médicas e estatísticas de permanência dos grupos, as músicas dos Stones nunca envelheceram, nem seus antigos clássicos e tampouco seus hits e composições mais recentes. O sopro de vida que infla as velas de sua criatividade jamais perdeu a força, assim como a qualidade das guitarras de Keith Richards e de Ron Wood, a energia da voz de Mick Jagger e o forte pulso black de Charlie Watts.
Dá pra sintetizar a música deles? Creio que não… Por que? Pelo simples fato do que se pode aprender em 50 anos e o quanto esse aprendizado possa influenciar na sua obra, sem que, no entanto, seus primeiros trabalhos esbocem qualquer inferioridade perante seus últimos… Ou seja: Há 50 anos eles fazem música boa, das mais variadas possíveis. Umas com violão, gaita e suavidade, outras com guitarras distorcidas, voz gritada e agressividade, mas sempre com muita qualidade, em qualquer “praia” que seja.
Um projeto que me chamou muito a atenção pela criativa forma de comemorar as 5 décadas dos Stones, foi a série de tributos que a Rádio UOL está fazendo através da regravação de diversas versões de inúmeros clássicos da banda, realizadas por artistas nacionais e internacionais da maior expressão, o que evidencia o carinho que a obra desta banda detém juntos aos músicos, ao mesmo tempo em que ela é tão plural a ponto de receber arranjos diferentes de músicas por vezes muito distantes do rock’n’roll.
E as últimas notícias sobre essa majestosa banda é que eles vêm trazendo um documentário sobre todos esses anos de carreira, bem como já estão com uma biografia mais atualizada (depois de tantas anteriores), fizeram uma versão comemorativa de sua logomarca (a da língua) e segundo Ron Wood, ainda deverão voltar aos palcos no fim deste ano! Vale lembrar que o maior público e um show de rock em toda a história foi deles mesmos, aqui na praia de Copacabana em 2006, com mais de 1 milhão de pessoas presentes!
Duas perguntas: O que será que eles vão aprontar dessa vez? E, será que eles voltam pro Brasil? Como tudo é muito imprevisível quando o assunto é Rolling Stones, apenas posso sugerir que fiquemos de olho para não perder o que for que eles façam, rezando para poder ouvir os acordes incandescentes das guitarras, o groove marcante da bateria, a voz marcante de Mick Jagger e sua frenética dança esquizofrênica! (risos)
Que tenhamos todos um ótimo, feliz e revigorante final de semana, desta vez ao som do rock’n’roll dos Rolling Stones!
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