É com muito pesar que vimos acompanhando a situação japonesa, que não pára de se agravar a cada dia.
De fato, é uma nação cujo país insular se consiste num arquipélago localizado na junção de três placas tectônicas e dentre elas a do oceano pacífico é a de maior movimentação do globo terrestre, o que provoca a maior parte dos terremotos daquela região.
Não bastando todos os danos provocados por um terremoto com a magnitude de 8.9 graus na “Escala Richter”, veio o devastador tsunami e agora figuram os possíveis desastres nucleares devido às partes de refrigeração das usinas terem ficado inoperantes pelas catástrofes ambientais.
O Japão é uma nação milenar e o tempo para um povo com essa história certamente se conta de forma diferente e em outras perspectivas. Em 1945 (ao fim da 2ª Guerra Mundial) eles sofreram a explosão de duas bombas atômicas e com o país muito mais comprometido e desgastado do que hoje, em menos de 50 anos eles já haviam se tornado a 2ª maior potência econômica do mundo.
Desta vez o inimigo foi outro, estava bem debaixo de seus próprios pés. Pés estes que já se acostumaram aos tremores diários de terra (uma média de 10 pequenos terremotos por dia) e cujas construções já haviam sido edificadas com a mais avançada arquitetura para suportar grandes abalos.
Portanto, vejo sim um povo que está sofrendo pesares terríveis e cuja maior colônia fora do Japão se encontra aqui mesmo, no Brasil, mas tenho de salientar que pela sua história e a garra de sua gente, o Japão deverá indubitavelmente dar conta dos acontecimentos atuais e se reconstruir com mais criatividade, tecnologia e competência (típicas de seu povo), resultando num país ainda mais avançado e melhor, como sempre o fizeram.
Contudo, um desastre dessa importância sempre deixará marcas profundas e a cicatriz naqueles que perderam seus entes queridos e os bens que conquistaram em suas vidas irá se abrandar também, mas jamais sumirá por completo.
Não escrevo esse artigo para retratar os acontecimentos atuais, tão logo para propor explicações a eles… Escrevo sim, para os japoneses de lá e para os daqui, especialmente para àqueles que moram aqui mesmo, em Araras.
Esta é uma homenagem para o grande povo e país que vocês são e formam, tenham certeza de que dias melhores virão!
1 comentário
Um povo perseverante, regrado e inteligente.
São especialistas na formação de pessoas que atuam na parte mais alta da “cadeia laboral’.
Pelo que vejo nas notícias, estudos e especulações a respeito do desastre nuclear, faltou a esse povo tão especial, conhecimento na outra ponta da cadeia.
Na construção. Certeza que isso será revisto e sanado.
Eles são especialistas em superar dificuldades.
Eles merecem todas as homenagens possíveis.
Beijos!